quarta-feira, maio 14, 2008

Portugal (em drops)

A GG sempre me pede pra contar histórias de Portugal, coisas de infância, de família. Ela diz que adora ouvir minhas histórias. Então, dada a existência deste blog, decidi escrever um pouquinho (e em drops) sobre um Portugal, digamos, menos conhecido. É um Portugal diferente do que estamos acostumados a ver, nada caricato, nada estereotipado, é um Portugal de verdade, com alma, sentimento, cheio de vida e muita, muita, muita (mesmo), história pra contar. É o meu Portugal!! Aquele que conheci dia após dia, ano após ano, ouvindo as histórias da minha avó, dos meus tios, dos meus pais, dos meus amigos, vivendo-o, sentindo-o, amando-o. O Jardim do Paço Episcopal de Castelo Branco; Sagres (e a Rosa dos Ventos) e o Cabo de São Vicente e sua visão infinita do Atlântico; As Grutas de Mira D`Aire e Sto Antonio; as ruínas romanas de Conimbriga (significativamente mais imponente que Bath, na Inglaterra); o Templo romano de Évora; os arraiolos; os moinhos de vento; o Castelo dos Templários e o Convento de Cristo, em Tomar; a região dos Templários; as vilas de xisto; os frutos do mar maravilhosos, o rio Sado (e seus golfinhos), a Serra da Arrábida (ai a Serra da Arrábida!!!!), todos em Setúbal - ahhh, sim, sim, sim, e as rosas e as laranjas de Setúbal; a Sopa de Pedra de Almerim (hhhhhmmmmmmmmm); O leitão assado de Ferreira do Zêzere (não existe nada parecido em outro lugar); os ninhos de cegonha nas torres das igrejas (ou em qualquer torre); as trutas de Manteigas, uma vila encravada na Serra da Estrela; o queijo da Serra da Estrela; as Giestas na Serra da Estrela; o poço do Inferno (nada infernal) da Serra da Estrela; Gêres; O Bom Jesus de Braga; Guimarães; Lamego; Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros; minha Sta Maria Adelaide; a energia que transborda da alma em Fátima; os lagares de azeite; a Padeira de Aljubarrota (sim, sim, sim, a padeira); os sabonetes e os sais de banho da Claus, no Porto; as festas nas aldeias, em especial a aldeia do meu pai que homenageia Sta Bárbara no verão; as amendoeiras em flor no Algarve e a sopa de açorda, tbém do Algarve; as festas de verão no interior; os maranhos (hhhhhmmmmmmmmm, especialidade da minha família, desenvolvida em décadas, ou será séculos?), o queijo picante, a medronheira (uma aguardente fooooorte), o coreto e a pirotécnica de Oleiros, ah sim, e os cafés de Oleiros; os piqueniques nas fontes, com direito a muito vinho; os bolos de natal (bolo-rei), quentinhos, nas confeitarias; os pães (ah, os pães); o arroz doce, com canela; o mel de rosmaninho e de flor de laranjeira; as filhós; o cabrito (assado, regogado, etc); as rendas; os pessegos; os damascos; as vassourinhas de alfazema; as castanhas; as cerejas e as tilierias... prometo contar um pouquinho de cada uma dessas coisas, tão portuguesas, tão cheias de sabores, e cores, e VIDA.

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