Teria sido uma boa medica ou uma boa advogada. Gosto de amenizar a dor das pessoas e gosto de uma boa briga. Nunca pensei em fazer medicina. Tenho pavor de sangue! Direito foi sim uma possibilidade, mas meu pai era completamente contra que eu fizesse Direito. Eu queria mesmo ter feito engenharia textil. Adoro tecidos, padroes, cores. Na epoca do vestibular as tecelagens no Brasil atravessavam uma fase pessima -- as importacoes da China abarrotavam o mercado e a pouca modernizacao do parque industrial comprometia a produtividade e o preço. Gostava de assuntos internacionais, mas fazer perfume me pareceu uma boa opção! E assim seria, se alguém não tivesse me convencido que fármacos poderia ser mais interessante. E acabei não sendo medica, nem advogada, nem engenheira textil, mas uma farmacêutica que nao faz perfumes, mas sim assuntos regatorios.
Isto tudo para dizer que quanto mais entendo o impacto do que faço, mais gosto do que faço. Garantir o acesso de medicamentos que curam ou melhoram a qualidade de vida de pacientes de diferentes partes do mundo e muito gratificante. Ouvir os depoimentos dos pacientes, de seus medicos e cuidadores ajuda a avaliar o impacto disso e a ter certeza de que podemos melhorar a vida das pessoas.
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