sábado, outubro 20, 2012

A nova classe alta by Nizan Guanaes


Recebi de uma amiga este texto do Nizan Guanaes publicado na Folha de Sao Paulo, achei genial e decidi partilha-lo aqui. 

Tambem acredito que o Brasil precisa aprender a se posicionar como um líder global respeitado, sim porque "mais cedo do que tarde terá assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e será ouvido em todos os fóruns importantes do mundo"


Mas para isso seus lideres precisam se educar,  se formar, desenvolver uma visão global, deixar de lado o patriarcado,  o protecionismo, arregaçar as mangas, equilibrar relações e resultados, focar em planejamento e execução, aprender a gerenciar seu tempo, focar. Nas empresas, nas instituicoes publicas e privadas, no pais.

E muito interessante comparar a dinâmica de um líder brasileiro com  alguém do exterior. Desde 2006 tenho chefes estrangeiros e antes disso tive alguns bons chefes "internacionais". Não tive problemas para me adaptar a eles, mas presenciei inúmeros conflitos por choques culturais, não só no Brasil, com chefes de fora, mas também aqui, com colegas brasileiros, em proporções inimagináveis.

Saindo da esfera trabalho, também confesso ficar horrorizada com o tratamento que turistas brasileiros dao a vendedores de lojas e garçons pela Europa, na maioria dos casos por desentendimentos culturais ou de Língua. Ja presenciei cada cena!

O poder internacional do Brasil não deveria estar em abarrotar lojas em Miami e New York (que vendem produtos 100 % "made in China" que em duas lavagens estão destruídos e ah, me refiro a top brands!!)  ou lojas de cosmeticos  em Paris (uma das lojas da Sephora de Paris tem uma enorme bandeira brasileira hasteada para dar as boas vindas a sua majoritária clientela brasileira, uh-la-la! A propósito continuo não entendendo o que a Sephora tem a mais!)  nem pacotes e navios de turismo. 


soberania brasileira deve ir alem do consumismo e seus lideres (da admistracao publica e  privada, passando pelos jogadores de futebol. Sim, pelos jogadores de futebol também!!!)  precisam expandir suas fronteiras de conhecimento, alem das fronteiras do Brasil. Precisam expandir a bagagem cultural, aprender a aceitar o diferente.

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